quinta-feira, 15 de julho de 2010

Fragmento

"(...)Ela era tão doce e compreensiva, logo sorriu para mim. Aproveitei aquele breve momento para apreciar seu rosto que estava tão próximo. Os olhos grandes e castanhos, tão delicados e transparentes. Conseguia ver claramente o que eles me diziam, se estavam tristes ou felizes... Nunca os vi encantados, apaixonados. Nunca vi lágrimas. Ela era tão sensível, mas não deixava transparecer. Somente eu que era o louco obcecado conseguia perceber esses detalhes. Logo senti o desejo de tocar a pele das bochechas e sentir a maciez, o cheiro... Depois apreciei a boca, parecia que fora modelada de tão perfeita. Com certeza se encaixaria perfeitamente na minha..."

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