quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Me desculpe

Eu acredito que quando a vida terrena acaba aprendemos muito mais depois dela. Ouvi falar que quando se pensa muito numa pessoa que já se foi você a prende aqui de alguma forma, e ela não pode continuar a trilhar seu caminho. Se isso for verdade, desculpe, não foi proposital. Eu só estava vivendo meu luto... Não devia ter prolongado tanto assim, mas enfim, desculpe. Minha ferida já cicatrizou e sei que você sabe disso! Por isso, estou escrevendo só para ter a sensação que você entende. Estou realmente bem agora e se for para escrever mais uma vez sobre ti JURO escrever saudades belas e deixar a dor de lado. Te lembrar como a linda flor que sempre foi e esquecer a escuridão. Siga em frente, cada vez mais iluminada. Eu amo você vovó!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Como seu eu devesse explicação. Idiota.

Sei que fiquei algum tempo sem escrever. Na verdade, escrevi num caderninho algumas frases reais para não esquecê-las. Não esquecê-las só para ter a sensação de amar mais. Meu silêncio diz muito mais que alguns textos repentinamentes elaborados. Eu escrevo o que sinto, o que vejo, o que penso, o que imagino. Eu silencio a verdade. Não que eu seja mentirosa. É que todos tem verdades secretas, todos são mistério e beleza. Comigo não é diferente.

Maneira de conduzir

Hoje me disseram aqui onde estagio que eu devo aproveitar minha juventude e devo estudar na faculdade somente o necessário para “passar” na disciplina. Pois é. Pensei. Pensei. Pensei um pouco mais e agora estou aqui.
Nunca precisei passar a madrugada fora de casa, cheirar maconha, beber ou transar para me divertir. Eu levo minha vida tão tranquilamente que poderia ser uma senhora de idade que gosta de ler livros policiais, poemas e romance.
Não me importo realmente com o que estão pensando de mim. Se sou chata ou sem graça, se sou nerd ou roqueira demais. Eu estou só com aquela básica pitada de dúvida se estou ou não aproveitando minha vida, mas isso não me impede de ler o último capítulo do meu livro. (Risos)
Adeus.

domingo, 25 de julho de 2010

E se acabar... Começa.

"Esqueça que fiz parte da sua vida" e o vaso se quebrou espalhando inúmeros cacos pelo chão. Os varri e deixei num canto do quarto, sem coragem para me desfazer. O tormento acabou quando você se foi e eu me senti um pouco aliviada. Os dias se passaram e com eles o cheiro do meu travesseiro passou a ser de amaciante. As lágrimas eram automáticas assim como o meu sorriso era o ver o seu. Percebi que você não ligaria desejando boa noite, tampouco me acordaria com sua grande xícara de sorrisos de café. Desesperada, peguei os cacos no chão e tentei os refazer empurrando contra meu peito, mas sangrei. Eu estava errada, sem você o tormento havia somente começado.

Amar é tão fácil quanto respirar

Tentei fazer vida em cada palavra, mas o amor é o assunto mais vasto e, como tudo nesta vida, há muitos pontos de vista diferentes sobre ele. Mas ele deveria ser exatamente assim: Tão fácil quanto respirar. Porém, é difícil de construí-lo, pois sim, ele é construído. Não existe amor à primeira vista, amor platônico, nem ao menos amor carnal ou qualquer outra categoria de amor que alguém tenha inventado. Amar é como ter um segundo lugar onde bate o seu coração. E não existem fórmulas ou experiência, pois o amor é um eterno aprender e é cheio de surpresas. É saber aceitar, acolher, ajudar, respeitar, lidar, priorizar, conciliar. É o caminho mais difícil a ser escolhido e o mais fácil de se desistir. Fases vêm e fases vão. Há obstáculos e feridas que vêm e não vão. Mas, quando se ama verdadeiramente, basta um abraço de peles quentes, para aquietar a alma e deixar seus pés no chão.
"Aprecie o que você tem. Apenas ame."

quinta-feira, 15 de julho de 2010

15/06/2008

Era uma menina que num verão de dúvidas sorriu diferente e ele a amou. Ela disse não, ele a amou. Ela sumiu, ele não esqueceu. Cada detalhe daquela vida estranha tinha hora marcada para acontecer, e quando o amor sorriu, ele a amou. Ela pegou em suas mãos quentes e viu em seus olhos brilhantes um grande amigo. Ele a amou tanto que se afastou. As vidas se entrelaçaram num leve e molhado beijo, rápido e cômico, ele pulou por dentro. Ela entrou em casa sem perceber que o coração dele havia ficado em seu bolso. Um sorriso caiu em seus lábios ao se lembrar dos momentos que acabara de viver. Aquele amor camuflado de amizade logo foi notado pelo mundo, até ficar do tamanho dele. Havia algo muito maior nos olhos de seu amado que ela ainda não sabia. Ela caiu e ele a levantou, brincou, tomou conta de seus sorrisos e fez seus olhos brilharem... Pegou o coração dela e pôs no bolso. Hoje ela é mulher, às vezes fria, estranha e sempre é mal interpretada, mas de que importa se ela tem alguém que ainda a vê como aquela menina num verão?