quinta-feira, 29 de abril de 2010

Felicidade

E como se ama, se ama, se ama. Lindo, doce, puro. Amor feito da amizade, da espera, do carinho e da fidelidade. Amor feito da nossa sinceridade. Aos poucos te consome e de repente te domina, tomando conta de tudo. Prioridade para gerar nossa felicidade, nossos sonhos e planos se intensificando. Muito tempo passou e muito tempo vai passar. Amor que traz a segurança e a certeza, que completa o que antes vivia pela metade e nem sabia... Até aquele... Primeiro beijo! Sintonias de pensamentos e de alma. Admiração, por tudo o que vem do outro, até a simples careta, a frase engraçada. O diálogo que transforma um sorrisinho naquela gargalhada recompensante. Único medo seria de te perder, até me faz estremecer. Seria como perder a vida, a razão e a emoção. Você diz até que se mataria, mas eu sobreviveria só para te lembrar. Na verdade eu seria a morta vagando pela Terra e sempre á sua espera. Chega de pensar em coisas ruins, só lembrar as nossas peles juntas, do nosso cheiro se mesclando, de toda nossa intensidade que é dita por olhares. Do seu espanto a me ver chorar por ser tomada pela emoção, do seu espanto ao achar que falou alguma coisa que não devia, enquanto eu chorava por estar te amando tanto. Nossas quedas se transformaram em pequenas, minúsculas cicatrizes que a cada beijo e a cada “eu te amo muito amor, você é minha vida” diminuem ainda mais. Histórias, histórias, quantas! Serão nossas, só nossas. Todos os detalhes e o pulsar dos nossos corações. A vontade do mais, mais e mais...

terça-feira, 27 de abril de 2010

Um little aqui(...)!

Talvez eu esteja um pouco velha. Eu sempre fui muito feliz e tinha, digamos, uma vida “estável” no quesito amizade. Mas quando olho para trás, tanta coisa mudou. A gente sempre pensa que as pessoas são assim e nunca serão de outro jeito. A cabeça muda, mas a essência é dela! Os princípios são para sempre e, de repente, o choque. Metamorfoses repentinas às vezes fazem um pouco mal, ou talvez, elas nem sejam repentinas. Talvez somos nós que não olhamos direito para o lado e não enxergamos as mudanças. Mas, o que importa, afinal? Julgar? Não. Eu queria sinceramente esquecer completamente as mágoas, eu queria ter o dom de lembrar só das coisas boas. Eu queria não ter herdado o orgulho de uma das minhas amigas, aliás, ele foi um dos motivos da segregação. Eu queria poder ser tão humilde e corajosa ao ponto de dizer á outra que ela foi a melhor durante os oito anos, e na verdade, nunca deixou de ser. Eu queria não usar palavras, eu queria que elas pudessem ver através de mim e saber tudo o que eu sinto. Tenho certeza que muitas conclusões precipitadas seriam apagadas, se esse dom existisse. Mas olhe para mim, eu estou feliz, ainda bem! Agora, eu tenho outros anjos, que são minhas “amifilhas”; eu queria poder tê-las para sempre, assim como um dia eu quis as outras. Mas essa vida exige outros relacionamentos, ela armou para aquela amizade de oito anos. Nós continuamos, amando outros, mas sempre tendo saudades dos “uns”. E é nessa rotina e nessas voltas da vida, que a famosa frase se confirma: “Cada pessoa que passa em nossa vida, não passa sozinha. Ela leva um pouco de nós e nós ficamos com um pouco dela”
Mari

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Voltas.

Estou com meu melhor amigo agora, o mais íntimo, profundo e verdadeiro amigo que alguém pode ter. Ou, ele seria talvez, meu grande inimigo? Acho que não, não me sinto à vontade com nenhum inimigo, e acho que isso serve para qualquer pessoa do mundo, e com meu silêncio eu sou espontaneamente tudo o que penso e sinto. E não conheço nenhum lugar mais confortável que ele. Sim, é nele que eu sofro, penso, reflito, eu cresço. É uma dose de eu mesma que eu preciso diariamente. Na maioria das vezes é para chorar por minha avó, outras, refletir sobre algum conflito extremamente irrelevante do dia a dia que sempre me abala, obrigada sensibilidade! Filosofando aqui, é como se eu desse mil voltas e não chegasse a lugar nenhum, como se nada fizesse sentido ou como se tudo estivesse se encaixando. Escrever. Realmente não sei porque escrevo. Eu poderia somente estar sozinha no meu absoluto silêncio. Eu gosto da solidão. Mas é que eu gosto de combinar as palavras de inúmeras maneiras, me fazendo refletir sobre aquela frase que eu mesma combinei. Oh, Deus, porque eu entro tanto em contradição? A contradição é vergonhosa, é uma prova de incertezas, uma prova de fraqueza, eu odeio ser fraca. Será que eu sou? Talvez isso tudo não passe de ridicularidade. Talvez. Eu tenho que dar ênfase no talvez. Ele é cruel e circunstancial. Foi criado por alguém que queria ver as pessoas morrerem agarradas nas suas esperanças. “Vó, talvez você saia dessa”. Aliás, desculpe por ter mentido, mas era apenas um talvez. Eu quero mais dessa vida. Por que as coisas, pessoas e sentimentos não podem ser concretos e seguros? Por que eu vivo nessa saudade que me sufoca e me alimenta, que me faz dar voltas e voltas sem encontrar a paz? Quero você vó. Por favor, apareça essa noite quando eu estiver no meu silêncio, sonhando. Por favor, me ame de novo e não esqueça de mim. E me perdoe por não encarar o porta-retratos. Obrigada, Aninha.